chega a ser até engraçado de ver.
é um pique comum.
é gente desejando tudo que não deu certo nesse para dar certo no próximo.
é uma fé sem fim de que tudo vai mudar e se não mudar que pelo menos vai melhorar.
e mesmo que nada disso aconteça, não importa, é novo o ano, é nova a vida e se aquilo no ano anterior era importante e não deu certo, talvez nesse ano deva deixar de ser, deva perder o valor.
e tudo é sempre assim, no amor, no trabalho, nas amizades, nas festas, nos porres.
é como se a gente tentasse acreditar que aquele amor triste, aquele amor com dor vai embora no fim do ano, mas ele fica.
ele fica e até parece mais forte pela tal fé de que no dia primeiro tudo será diferente.
na verdade é só um novo ano para a mesma vida.
isso é ruim.
ou bom por demais.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quando um novo ano se aproxima,
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Não vou
Eu não vou perder a fé na publicidade.
A minha com ela.
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
trezentos e sessenta e poucos dias
Todos cheios de amor.
Cheios de nós.
"Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude" Vinicius
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domingo, 28 de agosto de 2011
Tanto
Torço tanto e tanto pela felicidade dela.
"E tá esperando gente que só disse sim." com toda a delicadeza da Marisa
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domingo, 7 de agosto de 2011
E sou tua, Londres
para sempre serei.
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terça-feira, 28 de junho de 2011
Para saber
A vida é melhor a dois.
"Carrego você no peito
Poema na camiseta
Com a tua assinatura
Já nem sei se é você mesmo
Ou se sou eu que virei alguma coisa tua" Alice Ruiz
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segunda-feira, 20 de junho de 2011
Feliz aqui
e não além, London.
"Melhor viver, meu bem,
Felicidade é só questão de ser." Marcelo Jeneci
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quarta-feira, 8 de junho de 2011
Amor de Lara
Eu sempre tive vontade de ver o amor com os olhos dela.
Eu tive essa vontade porque tem hora que o amor deve mesmo largar as rédeas desse cavalo inalcançável e ir atrás de, sei lá, algum chão qualquer.
Os olhos da Lara sempre viram mais que os meus. De cara, os dela revelaram o meu romantismo regrado e longe de qualquer idéia maluca que ela ousava me contar.
A Lara sempre foi meio louca. Ela sempre colocou o amor nas conversas como se ele estivesse sentado num banco, um banco mais baixo, daqueles de madeira antiga. O amor para Lara sempre esteve ali: na altura dos olhos dela.
Eu tinha um pré-conceito tão grande. Eu tinha uma cabeça tão pequena. Eu nem percebia que o amor era aquilo mesmo. Aquilo próximo e ali juntinho da gente.
O amor é fácil demais.
Mas não é do amor do Vinicius que eu to falando, quem conheceu sobre a sua história sabe que amor como dele não há de existir nunquinha. Ele mesmo morreu procurando.
O amor da Lara não. O amor dela tá em uma troca de olhar. Um jogo de sedução. Uma voz baixa. Uma ausência de luz. É uma noite.
O amor da Lara é uma história para contar.
(E se eu fosse ela repetiria todas elas, uma por uma, à noite. Só para lembrar do quanto de amor já passou dentro de mim).
É amor que dá filme. Dá trilha sonora. Dá para curar até dor de cabeça.
O amor da Lara não cairá na rotina nunca.
Eu morro de inveja.
Morro também de vontade de um dia sentir um amor assim igual ao dela.
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sexta-feira, 3 de junho de 2011
Pai e Mãe
Porque tem hora que eu preciso me declarar.
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sábado, 28 de maio de 2011
Lembro
dessa burrice bonita de que era feita a última esperança.
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terça-feira, 17 de maio de 2011
Planos
Eu decidi escrever sobre você e sobre os nossos planos.
Sim, som!
Os meus nossos planos têm trilha sonora, acredita? São regados a boa música e a um bom vinho (porque agora eu gosto também).
E eu imagino um apartamento bem aconchegante com a nossa cara. Uma parede preta, outra verde e outra roxa, fotografrias, ladrilhos coloridos na cozinha, um chão fácil de limpar que eu possa andar descalça, um espaço para pintura (sim, eu penso em pintar coisas quando for adulta), um quartinho de revelação, uma tv não tão grande e um toca discos bem conservado que nos faça acordar num domingo ensolarado.
Eu tenho planos de te ensinar a dançar para bailarmos na nossa sala até o sono vir nos fazer uma visita. E tenho planos também de te esperar dormir e em seguida ir arrumar a bagunça do jantar. E depois de tudo nos conformes, te acompanhar numa noite bem dormida.
Se os filhos vierem (e eles hão de vir), quero que sejam muito bem educados. Que gostem de coisa boa e não comam tanta besteira. Que gostem de chocolate, mas mais de suco de laranja. Eu quero que eles tenham ouvidos bem atentos para músicas antigas. Quero que eles gostem de Vinicius de Moraes e saibam ler coisas bonitas.
Eu quero também que a geração deles seja mais inteligente que a nossa, amor. Porque ninguém mais lê o quanto deveria, nem sabe escrever uma carta a um amigo. Nos meus planos, eles saberão escrever direito e serão felizes.
Eu espero que eles saibam amar desse jeito que eu te amo. Eu espero que eles sejam capazes de sentir isso por alguém.
Os nossos planos com certeza andam bem juntos.
Eu penso também em estar rodeada de bons amigos e da nossa família. Eles sempre foram ótimos e serão no futuro.
Sobre o nosso casamento, tenho planos até demais. Todos meio ligados e meio desligados. Eu imagino uma cerimônia simples e um vestido também. Uma grama bem verde para colorir bastante as nossas fotos. Quero casar à tarde, amor, e quero no fim dela para ninguém passar calor. Quero poucos convidados para cerimônia e muitos para a festa. E a lua de mel eu não pensei ainda.
Planos, planos. Casamento, casa e filhos. Que mais planejo com você?
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sexta-feira, 13 de maio de 2011
Vi e o seu casamento
A Victoria sempre foi uma amiga muito especial. Ela é uma das pessoas mais verdadeiras que eu conheço e é uma honra muito grande te-la como tal.
Começando que ela é linda. Tem uma voz grossa e fala (ou falava) igual um dos meus vizinhos.
A nossa amizade veio de criança, mas foi dar certo mesmo só no segundo ano do colegial (quando voltamos juntas para um Emilie completamente modificado). Foi a época que riamos e chorávamos das mesmas coisas e só tínhamos a nossa própria companhia para isso. Porque o colégio, sabe lá Deus por que, não nos queria por perto. Preocupadas, tomávamos lanche de bunda pro ar, no sol, na chuva, saíamos muito, faltávamos na aula à tarde de Ed. Física, dormíamos na de história e fazíamos muitos trabalhos em dupla. Ela reclamava de nota, eu também e a vida seguia assim.
Eu mudei para Goiânia no meio do ano e isso foi para nós a primeira despedida. E foi na aula de literatura da Patrizia que eu contei para ela. Doeu muito na gente. Debulhamos juntas no banheiro, a professora até foi ver o que estava acontecendo, muito da compreensiva, nos deixou lá durante toda a aula. Ela deixou a gente sentir toda aquela dorzinha de uma vez para depois tudo ficar como ficou: tranqüilo para nós duas.
Goiânia foi fácil de levar e o segundo colegial dela também. Depois ela mudou de escola e não sei muito bem como nem quando, entrou na faculdade de jornalismo. Eu voltei para São Paulo e seguimos caminhos não diferentes, mas um pouco afastados que se cruzavam em datas comemorativas ou em churrascos na VM.
Ela decidiu o intercâmbio. Me falou e quando eu vi, o tempo, sem me perguntar, tinha passado e ela já estava de partida. Essa foi nossa segunda despedida. E eu vi naquela entrada do embarque o oposto da Victoria. Vi uma menina que ama muito a família que tem e os amigos também. Vi uma menina sentindo saudades sem nem ter ido. E lamentando o fato sem nem ter chegado. Ela entrou e até agora não nos vimos.
Estou em Londres e ela lá. Ela está lá casada.
Quando ela me ligou para contar do noivado, passamos alguns bons minutos rindo e contando sobre nossas experiências de intercambista. Tantas coisas tínhamos para falar. Falamos. E foi uma delícia.
E da notícia do noivado pulamos para o casório, que demoraria um pouco mais, mas quando fui ver, um álbum caprichado e de muito bom gosto coloria o facebook dela com as cores mais doces que o amor pode mostrar. Uma praia linda de fundo, um vestido que não poderia ser mais parecido com ela. Uma cerimônia simples, mas que foi por fotos, a mais bonita que eu já vi.
É ela lá, a minha amiga, a minha amiga de conselhos sensatos e duros, sem pápas na língua. Ela, que pareceu sempre tão fria com seus homens. É ela lá, toda cheia de açúcar, transbordando felicidade e vida.
A Vi se apaixonou e isso é de uma delicadeza sem tamanho.
Eu desejo a paz do mundo para eles. A sorte, saúde e tudo de bom que tiver que vir. E virá.
Eu amo essa, menina.
E ela sabe o quanto.
"Sim, sinceramente, amor
Eu não sei o que se passa em mim
É assim como uma dor
Mas que dói sem ser ruim
Sim, é ter no coração
Sempre uma canção
É tão embriagador
Deve ser, sim
Deve ser amor" Vinicius
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domingo, 8 de maio de 2011
sobre verdades
porque tem quatro coisas na vida que você tem que fazer antes de morrer:
1. escrever um livro
2. plantar uma árvore
3. ter um filho
4. ir ao show do "the swell season"
ufa, só faltam três!
"Às vezes tenho impressão que não vou poder mais agüentar nem mais 5 minutos sem te ver. E ainda faltam tantos 5 minutos, meu bem." Vinicius
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sexta-feira, 8 de abril de 2011
7 de abril
Entre tanto horror, a doçura infantil da pequena Lara.
- Que bom que vc chegou da escola, filha. Vem aqui e me abraça por 10 minutos!
- O que aconteceu, mãe? Tá triste?
- Não, filha. Tô feliz, muito feliz porque vc está aqui comigo!
- Posso então comer leite condensado antes do jantar?
- Pode, filha. Hoje pode!
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segunda-feira, 4 de abril de 2011
sábado, 26 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
Têm
Têm coisas que me despertam uma curiosidade danada.
Que não sou sem você, não!" Luis Kiari
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sábado, 19 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
Família Ê, Família Á, Família
Tia Andréa: Ai, não quero mais me ver nessa câmera, estou tão envelhecida..
Tio Gui: Você tem a chave do seu antigo apartamento ?
Jéssica: Tenho.
Tio Gui: E que chave é aquela?
Jéssica: Não sei, depois eu vejo.
Tio Gui: Puta que pariu, sempre depois, deixa sempre tudo pra depois...
Tia Andréa: Bem, o que está acontecendo ? Hoje você está chato, hein ?
Tio Gui: Eu?? Eu estou chato, Andréa? Por quê?
Tio Gui: Eu só perguntei uma coisa, Andréa.
Tia Andréa: Não, bem.. Você ficou falando um monte de coisas. "Daqui a pouco acorda pra fazer isso..." "Você já fez aquilo?"...
(E nisso fiquei quieta e comecei a rir.)
Tio Gui, Tia Andréa e Jéssica: O que foi?
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sábado, 26 de fevereiro de 2011
London, London
green grass, blue eyes, grey sky
god bless silent pain and happiness
i came around to say yes, and i say
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Fevereiro
Traga luz ao cinza de Londres.
Presença
(por Mário Quintana)
É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas,
teu perfil exato e que, apenas, levemente, o vento
das horas ponha um frêmito em teus cabelos...
É preciso que a tua ausência trescale
sutilmente, no ar, a trevo machucado,
a folhas de alecrim desde há muito guardadas
não se sabe por quem nalgum móvel antigo...
Mas é preciso, também, que seja como abrir uma janela
e respirar-te, azul e luminosa, no ar.
É preciso a saudade para eu sentir
como sinto - em mim - a presença misteriosa da vida...
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato...
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te!
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Sobre Londres
Com dor ou não, agora sou só eu e você.
Nós e toda a Europa.
"Bye bye, Brasil
A última ficha caiu
Eu penso em vocês night and day
Explica que tá tudo okay
Eu só ando dentro da lei" Chico
Postado por Marcella Braga às 17:55 1 comentários